28/04/2014

Lula será candidato à Presidência em 2014

O alto empresariado brasileiro, que tinha dificuldade em dialogar com o Planalto, pode começar a ficar mais tranquilo. O candidato do PT à Presidência da República deverá ser mesmo Lula.

Ele já deu como certa nesse fim de semana, para amigos mais próximos, sua intenção de voltar ao posto. No PT, a decisão é vista com bons olhos, já que o partido não concorda com várias posições da presidente Dilma Rousseff.

Joyce Pascowitch descobriu o que todo mundo queria saber: Lula será candidato à Presidência
Fonte: Site Glamurama - Joyce Pascowitch 













10/04/2014

Net vai patrocinar teatro com 800 lugares em shopping de São Paulo



Maior operadora de TV por assinatura do Brasil, a Net anunciou na noite desta sexta (4) que irá patrocinar um teatro em São Paulo. Com 2.300 metros quadrados e 800 lugares, o Theatro Net São Paulo será aberto em junho no quinto andar do shopping Vila Olímpia, na zona sul da cidade. Gilberto Gil, com o espetáculo Gilbertos Samba, abrirá a casa de espetáculos musicais e cênicos.
A Net já patrocina um teatro no Rio de Janeiro. O anúncio da abertura do novo espaço foi feito lá. A operadora optou por emprestar seu nome a um teatro em um shopping pela comodidade de estacionamento e de restaurantes próximos. Para a Net, a abertura do teatro marcará um novo polo cultural na região do Itaim Bibi e Vila Olímpia.
Além de shows e peças, o Theatro Net São Paulo receberá espetáculos de dança. Os assinantes da operadora terão 50% de desconto na compra de ingressos.

Fonte: Uol

Record e Fox juntam Datena e Rezende em nova série policial



A Record e a Fox vão produzir uma série cujo protagonista será uma mistura de Marcelo Rezende com José Luiz Datena e Wagner Montes. Intitulada Na Mira do Crime, a produção irá mostrar os bastidores de um telejornal policial e os dramas pessoais do protagonista, um super-herói que intermedeia sequestros ao vivo e em rede nacional, é respeitado por políticos e bandidos, mas que tem sua filha raptada por criminosos.
A série marcará o retorno à tela da Record dos textos de Tiago Santiago, autor das novelas mais vistas da emissora (Prova de Amor e Caminhos do Coração). Santiago, no entanto, foi contratado pela Fox. 
A inspiração de Na Mira do Crime vem de séries que retratam os bastidores de programas de TV, como The Newsroom (HBO) e 30 Rock (NBC). A ideia partiu da Record.
A previsão é que a série estreie logo depois da Copa do Mundo. Com cinco capítulos de uma hora cada, será exibida primeiro na Fox e depois na Record. Edson Spinello, da Record, será o diretor. Ainda não há elenco definido. Pouca coisa será feita na Record. A emissora e a programadora de TV por assinatura contrataram a Casablanca para a produção.

Fonte: Noticias da TV/UOL Daniel Castro



















'Celebridades' de Aprendiz dizem que A Fazenda 'queima o filme'





O reality show Aprendiz Celebridades, que estreia dia 22 de abril na Record, terá refugos de A Fazenda, outra atração de confinamento de famosos da emissora. Durante a apresentação do programa de Roberto Justus à imprensa, nesta quinta-feira (10), as 'celebridades' da vez disseram que participar do reality rural seria "queimar o filme" e "se expor ao ridículo".
"O Aprendiz eu acho legal, é um programa interessante, não é nenhuma Fazenda ou BBB, que queimam o filme. Aprendiz é uma coisa muito mais séria. Já me convidaram [para A Fazenda] e eu recusei, uns dois anos atrás. Esse é um reality mais interessante e mais inteligente. A Fazenda é bundalelê. Meu público até assiste ao Aprendiz, mas jamais assistiria à Fazenda, porque é se expor ao ridículo", critica o músico Kid Vinil.
A jornalista Maria Cândida aceitou participar de Aprendiz Celebridades por ser "mais sério" do que A Fazenda e por enxergar no reality uma oportunidade de negócio, como o financiamento de seu projeto para TV sobre mulheres brasileiras e até um retorno definitivo à Record, algo que A Fazenda não proporcionaria, segundo ela.
"Não participaria da Fazenda, inclusive já fui convidada duas edições atrás e não aceitei. Não participaria se não fosse esse reality show que fala de negócios. Não estou em um reality show que não está falando de coisa séria", declara Maria Cândida.
Fora da Record desde Os Mutantes (2008), Pedro Nercessian retornará na coprodução Conselho Tutelar e no reality show de Roberto Justus. O ator também tinha sido convidado para A Fazenda, porém acredita que não combina com o confinamento rural com famosos que fazem "muita coisa para aparecer".
"Não tenho nenhuma afinidade com animal, com meio rural, e também não via no programa uma possibilidade de ganhar. Não acredito que eu ganharia A Fazenda, porque os critérios lá são a escolha do público, o interesse que o público tem no meio de um bando de gente que às vezes faz muita coisa para aparecer. Nesse meio eu não tenho chance, não sou um cara que gosta de aparecer", afirma Nercessian.
Já o ator e designer Nico Puig gosta de A Fazenda, mas também acredita não ter o perfil ideal para o reality e não se sentiria feliz confinado na roça. "Já fui convidado para fazer A Fazenda duas vezes, mas não acho que eu seja o personagem ideal, porque prefiro fazer um reality como Aprendiz, é mais condizente com a minha pessoa. A Fazenda é muito legal, eu assisto, mas não me vejo dentro, não estaria feliz lá", justifica o ator.
Sem conhecimento de celebridades, a produção de Aprendiz recorreu à equipe de A Fazenda para convidar os famosos. Os 15 participantes de Aprendiz Celebridades ficarão confinados a partir da próxima segunda-feira (14) em um hotel em São Paulo, uma semana antes da estreia do programa.

Fonte:Noticias da TV/UOL Por PAULO PACHECO



Vender carro é trabalho duro, seja na "boca", seja na loja de Ferrari


Manhã de segunda-feira. Às 10h, Anderson Leocardio e Júnior Nascimento iniciam mais uma semana de trabalho, o primeiro na avenida Juscelino Kubitschek, região de negócios e comércio em São Paulo (SP), e o segundo "da ponte para lá", na avenida do Oratório, zona leste.

Uma hora mais cedo, Eduardo Alves já aparecia em seu escritório na avenida Brasil, coração dos Jardins, região mais nobre da capital paulista, para assumir seu posto. E, antes de todos eles, às 8h30, "Santinho", como é conhecido, chegava à alameda Barão de Limeira, centro de São Paulo (SP) e vizinhança da Cracolândia, para abrir a loja quem no local há 12 anos.

Em comum, todos têm a profissão de vendedor de automóveis e o hábito de trabalhar num intenso corpo-a-corpo com os clientes, mesmo na era do comércio online. UOL Carros acompanhou a rotina desses quatro profissionais durante um dia de trabalho e constatou que, apesar de cada segmento do mercado automotivo ter realidade (e remuneração) distinta da dos demais, não há moleza na venda de carros.

Saiba a seguir como é vender modelos de marca consagrada (Leocardio), de alto luxo (Alves), usados em loja de bairro (Nascimento) e usados na "boca" (Santinho).

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UM VENDEDOR POR VOCAÇÃO
Vendedor numa concessionária da Hyundai há dez meses, Anderson Leocardio, 37 anos, trabalhava antes em banco, mas decidiu trocar de setor ao ser indicado para entrar no Grupo Caoa, vislumbrando melhor remuneração. "Meu ofício é o de vendedor e sou feliz fazendo isso, independentemente do que esteja vendendo. Se tiver que mudar de ramo de novo, para onde dê mais dinheiro, eu mudo", afirma.

Leonardo Felix/UOL

Anderson Leocardio (ao centro) negocia carro em revenda da Hyundai
Seu expediente vai das 10h às 19h, de segunda a sexta-feira, com plantões todos sábados e em alguns domingos (trabalha domingo sim, outro não, e quando o faz ganha folga num dia da semana). Chega a atender 20 clientes por dia, fora os inúmeros telefonemas. "Só uns 10% de toda essa gente vão realmente comprar", calcula Leocardio.

O atendimento consiste em abordar o cliente que entra na loja, mostrar os carros (na maioria das vezes, o HB20) e acompanhar o cliente num test-drive. Depois, discute detalhes como inclusão de acessórios (instalados na revenda) e condições de pagamento. Uma venda pode ser fechada em 15 minutos, em algumas horas -- ou alguns dias, dependendo da pressa ou cautela de cada cliente.
Mesmo com o negócio fechado, Leocardio ainda recebe constantes ligações para tirar dúvidas, fazer mudanças no pedido ou mesmo ser cobrado a respeito da entrega do carro. "Tem gente ansiosa que liga quase todo dia. Também já atendi um cara que, após fechar negócio, ficou me enchendo para alterar a forma de pagamento, a cor do carro e, por fim, o próprio modelo! É claro que tudo isso atrasou a entrega, e eu ainda tive que ouvi-lo reclamar da demora", lembra. E se o visitante não demonstra real interesse na compra, não há tempo para enrolação. "Tento atender a todos até o final, mas se eu vejo que não vai vingar e o dia está muito cheio, parto logo para o próximo", confessa.
Leonardo Felix/UOL"Tem gente ansiosa que liga quase todo dia".Anderson Leocardio, contando que seu trabalho em loja da Hyundai não termina quando a venda é fechada
Leocardio também se especializou em vendas diretas para portadores de necessidades especiais, e por isso quase todos os clientes desse segmento são encaminhados a ele. "Dá um bom retorno, porque estou em contato periódico com a fábrica para saber quais são as opções e como atender cada caso. É preciso ter paciência para esse tipo de negócio, e nem todos os vendedores têm", avalia. Outro segredo é prospectar potenciais compradores em seus círculos sociais: "Consigo cerca de 30% das minhas vendas assim".
O EX-GOLEIRO AGARROU AS FERRARIS
Se Leocardio tem meta de vender 20 carros da Hyundai por mês, Eduardo Alves, 40 anos, fica satisfeitíssimo se entregar 20 carros por ano. Isso porque ele é executivo de vendas da Ferrari, num segmento (na verdade, um nicho) muito mais restrito e de altíssimo valor agregado, no qual o relacionamento constante com um número limitado de clientes faz toda a diferença.
Há 15 anos na Via Italia, importadora de Ferrari e Maserati, Alves entrou no ramo totalmente por acaso. Na juventude, foi goleiro profissional de futebol e jogou em equipes como Marília, Nacional (SP), Mixto (MT) e Operário (MS). Após abandonar os gramados, virou vendedor de produtos eletroeletrônicos -- até 1999, quando decidiu arriscar uma mudança de ares. Pediu demissão e, logo depois, enviou currículo à Ferrari, que o contratou no mesmo dia para a função de assistente de vendas.


Leonardo Felix/UOL


Alves agarrou a chance de vender Ferrari: "Se precisar, levo a outros Estados"
Em três anos, foi promovido a executivo e hoje trabalha de segunda a sexta, das 9h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h. Isso no papel. Na prática, seus horários dependem das necessidades dos clientes. "Se alguém precisar que eu espere até 21h, eu fico. Se precisar que eu abra no domingo de manhãzinha, eu venho", garante o executivo.

Por trabalhar no único showroom de Ferrari zero-quilômetro no Brasil -- que também negocia usados da marca --, é comum Alves viajar para atender compradores em outros Estados. "Quando é mais perto eu até levo o carro para mostrar a ele. Pode acontecer de já deixar o veículo lá, ou mesmo trazer até aqui para cuidar dos detalhes e depois levar de novo. E os clientes fazem questão que eu leve pessoalmente, porque pagam para ter esse atendimento personalizado e exclusivo". O transporte, claro, é feito numa plataforma. 
Devido aos valores envolvidos, a negociação de uma Ferrari demora mais -- às vezes, até anos. "Tenho um cliente que só gostava de Porsche, e levei quatro anos para convencê-lo a comprar uma F430", rememora. Para Alves, paciência, personalização do atendimento e valorização do produto oferecido são elementos essenciais no segmento de luxo. "Trabalho com verdadeiras obras de arte", enfatiza.
Leonardo Felix/UOL"Meus clientes pagam por atendimento personalizado. Eu trabalho com verdadeiras obras de arte."Eduardo Alves, vendedor da Via Italia, que importa Ferrari
Tamanha proximidade com os clientes o fez criar até laços de amizade com alguns. "Sempre sou convidado para festas, aniversários, casamentos... E eu conheci minha mulher porque ela é decoradora da mulher de um cliente meu", revela, com um discreto sorriso.

ELE SABE QUEM PODE COMPRAR
Do glamour de uma Ferrari à simplicidade de um Gol "bolinha" 1997, e de outros usados em exposição na Shiro Motors, situada no Parque São Lucas e que tem como grande mote ser uma loja "de bairro". É lá que trabalha Júnior Nascimento, 30 anos, sócio e vendedor. Nascido em uma família acostumada a "mexer com carros", aprendeu o ofício com o pai e está no ramo desde os 18 anos. "Nunca procurei outra função", diz.
Leonardo Felix/UOL
Nascimento: "Conheço o povo daqui e sei quando o negócio não vai virar"
Como não representa nenhuma marca, Nascimento tem de se preocupar com a parte de vendas e também de compras. "Mexo com tudo que tenha motor: de carro 1.0 a trator, sem limite de estado ou idade", explica, antes de finalizar a papelada para entregar um caminhão Volkswagen 8-120 ao seu novo proprietário. Seu estabelecimento também negocia blindados -- o que, segundo Nascimento, é um bom nicho, pois "não oferece muita concorrência".
A jornada diária começa às 10h, sem horário para acabar. "No mínimo é às 18h, mas já houve dia em que eu fechei às 22h". Plantões de fim de semana são raros e, se acontecem, não passam das 14h do sábado. "Eu fico num bairro, então nos fins de semana está tudo fechado. É até meio perigoso deixar só minha loja aberta", conta.
Júnior atende de oito a dez clientes por dia e vende cerca de 15 carros/mês. Além de visitantes da loja, recebe também muita gente indicada por amigos e familiares, como um cliente que interrompeu a entrevista para pedir que ele achasse uma Chevrolet S10 flex para troca. Nessa rotina, não dá para perder muito tempo com quem pretende apenas sondar.

"Tem muito 'balão' que vem aqui só tomar café, mas eu já conheço bastante o povo da região e sei quando não vai dar em nada. Tenho que manter o foco, porque o processo de venda não é tão rápido: a renda e o histórico [de crédito] do pessoal da região são, em média, ruins, então a aprovação de financiamento acaba demorando mais", justifica.

Na hora de comprar, Nascimento prefere negociar só com concessionárias, para evitar dissabores vividos no passado ao pegar direto de particulares. Porém, devido às atuais circunstâncias econômicas, vai ter de começar a "ir para o risco" de novo. "O mercado de usados está travado. Eu não queria, mas vou ter que passar a pegar mais de particulares agora", lamenta.

NA BOCA HÁ MAIS DE MEIO SÉCULO
Aos 72 anos, sendo 52 dedicados à venda de automóveis, "Santinho", como é conhecido, é um dos comerciantes mais antigos do quadrilátero formado por avenida Duque de Caxias, praça Princesa Isabel, alameda Barão de Limeira e rua Helvétia, no "centrão" de São Paulo e conhecido como "boca". Lá se faz de tudo: compra, venda e troca de veículos de todos os tipos e em qualquer estado, em situação regular ou não, para os mais variados fins.

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Santinho diante de sua loja, que, como outras da "boca", não tem identificação
É um cenário de vendedores apressados, que correm para lá e para cá enquanto falam no celular, acenam para motoristas que chegam com novas aquisições, ou ficam de prontidão na frente de estabelecimentos sem nome ou identificação na fachada. Na visita de UOL Carros ao local, Santinho foi o único vendedor que topou falar -- sem dar o nome completo, nem se deixar fotografar de perto.

Sua atual loja existe há 12 anos, e negocia aproximadamente 20 automóveis por mês. A maioria da frota é formada por táxis, veículos de difícil aceitação para revenda. "Muita gente tem preconceito, mas são os mais garantidos. Geralmente são de dono único e não apresentam muito problema, estão regularizados. Eles só são mais rodados", diz.

Santinho busca produtos nas mais variadas fontes e aceita o automóvel em praticamente todas as condições: alienado, com multas, dívidas e até falhas mecânicas, "desde que sejam de conserto rápido". Só não vale carro roubado, extremamente avariado ou preso a inventários ou sinistros de seguradoras. "Eu verifico toda a situação do veículo e, se tiver que gastar alguma coisa para regularizá-lo, desconto do valor total combinado", explica.

Também não há discriminação quanto a quem vai comprar seus carros, embora boa parte deles, especialmente os táxis, acabem parando nas mãos de intermediários que os levam para revender em outros Estados. "Aqui muita gente tem preconceito contra táxi, então a gente manda para outros lugares que aceitam melhor esses carros. Só ontem mandei três para o Rio Grande do Sul", narra.

Santinho passa praticamente o dia todo sentado em uma cadeira velha de madeira, ao lado de uma placa com os dizeres "Compro seu carro, mesmo alienado", à espera de novos clientes. Faz companhia a ele a Mel, uma simpática vira-latinha que, entre todos que transitam num ambiente de bagunça e alguma tensão, é o ser vivo mais receptivo ao contato de estranhos...


Quanto ganham os vendedores?
  • NA CONCESSIONÁRIA 
    Consultor de 0KM tem piso de R$ 1.176; uma venda rende de R$ 150 a R$ 1.000
  •  
  • NA LOJA DE BAIRRO 
    O piso do vendedor de usados é R$ 1.072; a comissão pode chegar a R$ 350
  •  
  • NA GRIFE DE LUXO 
    Segredo, mas 1% de comissão sobre Ferrari de R$ 1,5 milhão já dá R$ 15 mil
  •  
  • NA BOCA 
    Nesse tipo de loja o que vale é a comissão, que varia de R$ 300 a R$ 1.000
Fonte: Todos os valores são estimados



Leonardo Felix
Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)

Roberto Justus diz que "Aprendiz" será "experiência mais importante" de famosos

A alguns dias da estreia de "Aprendiz - Celebridades", no próximo dia 22, Roberto Justus afirmou acreditar que a participação no reality show será a experiência mais importante da vida dos candidatos famosos, entre os quais estão a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, a socialite Beth Szafir e o cantor Nahim.





"Tivemos um casting a altura do programa. Cada um dos participantes tem sucesso no que faz - uns mais, outros menos. Essa será a experiência mais importante da vida deles. Será a vida deles antes e depois do programa", disse o apresentador durante evento de apresentação da atração em São Paulo, nesta quinta-feira (10).
Com 24 episódios, a serem exibidos às 22h15 das terças e quintas, a nova versão de "Aprendiz" terá uma novidade. Além do dramaturgo Cacá Rosset e do consultor do Sebrae Renato Santos, o programa terá um conselheiro surpresa que irá interagir e receber dicas do público.
Durante papo entre os participantes, o apresentador e os conselheiros foi possível perceber que o maior desafio do reality será lidar com o ego de cada famoso, já que cada atividade leva em consideração o trabalho em equipe. Renato deixou isso bem claro ao criticar as questões feitas. pelos aprendizes. "Só vi perguntas como 'a popularidade interessa?' A preocupação aqui tem que ser com um bom desempenho. Isso que iremos avaliar".
A rodada de perguntas e respostas foi marcada por saia justa e gafes. Justus chamou a jogadora de vôlei Ana Moser de Vera Moser, sendo corrigido pela equipe da Record e pela própria atleta, que levou a troca na esportiva: "A Vera deve ser muito legal".
Apesar de exaltar seu elenco, o administrador parecia pouco à vontade com ele. A atriz Alexia Dechamps estava agitada e pediu para pular sua vez na hora de fazer uma pergunta para Justus.
Já o piloto Raul Boesel foi direto e perguntou se Justus já foi demitido. Humilde, o apresentador explicou que sempre trabalhou na empresa do pai e, por isso, não podia ser mandado embora. "Depois dei sorte e montei minha empresa. Nunca fui demitido", afirmou. Ironicamente, Raul o parabenizou. Kid Vinil quis saber que nota o apresentador se daria como cantor. "As pessoas têm mania de achar que uma pessoa multifacetada não pode se dar bem em várias atividades. Eu não sou idiota, não subiria em um palco se achasse que não canto bem. minha nota é oito", disse Justus sobre si mesmo.
O empresário e apresentador destacou que não quer que os artistas atuem em frente às câmeras. "Vou olhar para eles como seres humanos e não como artistas. Não quero ninguém atuando, quero que eles sejam reais".
Sobre a afirmação do cantor Nahim -- de que Justus  mudaria sua postura agressiva com os novos "estagiários" -- o apresentador foi enfático: "Não grito com ninguém. Sou firme e justo. O Nahim está falando demais para o meu gosto".
Justus disse ainda acreditar que o fato de o programa ter mudado de horário e ser com famosos tende a fazer a audiência crescer. "Para o público, ver um famoso demitido é um chamariz".
Enquanto os participantes faziam perguntas para Roberto Justus e para os conselheiros Cacá Rosset e Renato Santos, Maria Cândida quis saber como seria a relação do apresentador com os participantes, já que o apresentador seria amigo de Beth Szafir. No momento da questão, Justus e a mãe de Luciano Szafir ficaram extremamente incomodados. "Não sou amigo pessoal de ninguém aqui, ninguém frequenta minha casa", afirmou ele.
Exaltada, Beth levantou e pediu para responder. "Nossa intimidade não existe. Fui no casamento dele com Sasha Chrysman, pois sou amiga da mãe dela. Nunca jantamos juntos. Queria te dizer que ele não teria o sobrenome que tem, caso não fosse uma pessoa justa", disse a socialite diretamente para jornalista. Maria Cândida se defendeu, explicando que leu sobre a proximidade dos dois e fez a questão "numa boa". Em conversa paralela com a atriz Alexia Dechamps, Beth demonstrou que não gostou da atitude da colega de reality e chamou Maria cândida de "metida".
Depois, em conversa com jornalistas, Beth disse que é competitiva e negou ter ficado incomodada com o comentário da colega de trabalho: "Não me incomodou, mas quis responder. Tenho que expor minha opinião". Já Maria Cândida afirmou ter sido mal interpretada. "Fiz uma citação que li, como qualquer jornalista faria. Não quis ofender ninguém, fui mal interpretada".
O apresentador depois voltou a ressaltar que nenhum dos candidatos é próximo a ele. "Nenhum deles faz parte do meu hall de amizades", declarou.
Justus privilegiou inteligência
Com um formato diferente, Roberto Justus disse em entrevista anterior que privilegiou a inteligência dos famosos na hora de escolher o elenco do reality "Aprendiz Celebridades".
"Não precisa ser a pessoa mais conhecida. Estou muito feliz com o casting escolhido. Não queria pessoas extremamente conhecidas, mas inteligentes. Nossa miss [Priscila Machado], por exemplo, tem curso superior. Não é qualquer miss. Quis nivelar por cima", justificou Justus se referindo ao intelecto dos famosos escolhidos.
Com dois novos conselheiros, Justus não quis amigos pessoais na atração. "Esse foi um dos meus princípios na hora da escolha do elenco".
Entre os candidatos do reality, ainda estão Andréa Nóbrega, Maria Cândida, Priscila Machado, Mônica Carvalho, Michele Birkheuer, Amon Lima, Christiano Cochrane, Pedro Nercessian, Nico Puig e Kid Vinil.
Para o cantor Nahim, o temido apresentador deverá baixar o tom com seus novos aprendizes. "O Roberto sensato como é, mudará o jeito dele de dar bronca. Uma coisa é você gritar com anônimos, agora nós somos colegas de trabalho dele. Estou na TV há 20 anos. Tenho certeza que o Justus irá mudar a posição dele. Não tem como ele olhar para Maria Cândida (apresentadora, que também estará no reality) e dizer que ela está demitida. Como ele vai dar bronca em uma Beth Szafir?", questionou o músico em entrevista ao UOL.
Fonte: UOL